quinta-feira, setembro 20, 2007
O que é que ela tem... que eu não tenho?
1segunda-feira, agosto 06, 2007
quinta-feira, agosto 02, 2007
domingo, julho 29, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
sexta-feira, julho 20, 2007
sexo forte
2Já não há pachorra para sessões monótonas de "penetração amorosa". E não digo isto apenas porque sou um autêntico animal na cama. Digo isto porque as próprias gajas assumem que gostam de violência e dinâmica numa banal f... (enigma: a 2ªletra é um "o" e comigo acaba habitualmente em... orgasmo). Adiante.
Mas é curioso como a dor e o prazer conseguem estar ligados de uma maneira tão forte. Habitualmente aliados a um descontrolo emocional e sensorial digno destes estímulos erógenos. Mas se falamos em sexo forte, temos obrigatóriamente de levantar a questão: SERÃO ELAS OU NÓS?
São elas que amadurecem mais cedo (ao ponto de ás vezes ficarem quase podres); São elas o veículo da criação (parece que estou a falar de um tractor... bem, em certos casos até se aplica); São elas que carregam/dão á luz/criam os putos; São elas que decidem quando e quanto sexo nós temos (elas dizem tantas vezes que não ao sexo anal... que já é natural que certos indivíduos do nosso sexo digam que sim); São elas que ganham cada vez mais credibilidade no campo profissional chegando com relativa facilidade a cargos de poder elevado (e várias vezes a pulso) em deterimento do nosso sexo (nunca mais me esqueço da quantidade de gajas que havia no meu tempo de estudante, comparado connosco homens claro está, sempre com melhores notas), hoje em dia até há gajos que mijam sentados (onde é que isto irá parar.) e que não têm problemas em usar 10 tipos de cremes diferentes para o corpo (mãos, pés, cara, cotovelos, unhas, joanetes, micóses multiplas, etc) porque até já inventaram um nome para isso: metrosexual (cujo macho que coce frequentemente os tomates e cuspa para o chão entende como: carruagem que anda debaixo do chão com gajas nuas agarradas aos varões; ou mesmo: nome científico para descrever o exagerado tamanho do membro dos africanos).
Vamos a votos!
A minha opinião:
Sexo forte - Homem!
Razão: Porque as aturamos...
insinuações torpes
0quinta-feira, julho 19, 2007
Ninguém é perfeito...
0Passam a maioria das noites a bombar!
terça-feira, julho 17, 2007
Porque não sou funcionário público
0quinta-feira, julho 12, 2007
Então e o túnel da Raposinha?
0Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro dos Jerónimos, Palácio da Pena, Mosteiro da Batalha, Castelo de Óbidos, Torre de Belém, Castelo de Guimarães…epá, é tudo muito bonito e tal, mas e número de visitantes, hum?
Alguma destas Maravilhas tem mais visitantes por ano, do que o órgão reprodutor da Elsa Raposo? Não me parece.
quinta-feira, julho 05, 2007
Felicidades Miccoli
0
P.S.: Se gostavas de um cor-de-rosinha mais vivo... tinhas dito pá!
terça-feira, julho 03, 2007
quinta-feira, junho 28, 2007
quinta-feira, junho 14, 2007
Qual Coca-Cola, qual quê... Sant'Antonices
2Gosto de sardinha assada com broa!
Não se aceitam devoluções
1quarta-feira, junho 13, 2007
terça-feira, maio 22, 2007
Coisas que não se podem dizer no local de trabalho
2segunda-feira, maio 21, 2007
Campeonato
0domingo, maio 20, 2007
sábado, maio 19, 2007
o infarmed recomenda
0Quando lá chegou, aproxima-se do caixão por mera curiosidade. De repente, observa algo extremamente raro. Chama o pai da falecida e diz-lhe: "Olhe, eu sou médico, a sua filha não está morta, está em estado catatónico. Parece morta, mas não... está viva!" O pai, nervosíssimo, pergunta: "Pode fazer alguma coisa?" O jovem médico, explica-lhe que há uma possibilidade remota de a trazer à vida, provocando-lhe uma sensação forte. Pergunta então ao pai: "A sua filha tinha namorado?" Embora estranhando a pergunta, respondeu que sim e que se encontra ali... "Bem, então tirem o corpo do caixão, levem-no para uma cama e o namorado que faça amor com ela durante toda a noite." O pai dá ordens para que se faça tudo o que o doutor disse, ainda que com algumas reservas logicamente, e pede-lhe para que fique e comprove ele próprio o resultado. Passadas quatro horas abre-se a porta do quarto e… aparece a rapariga vivinha da silva! Grande alegria para todos, que logo ali programam uma festarola e convidam o doutor. Este desculpa-se, alegando que tem de ir visitar um familiar que se encontra doente. Enchem-lhe o depósito de gasolina e o jovem médico promete-lhes passar pela aldeia na viagem de regresso.
15 dias depois decide regressar e cumprir o que prometera, passar pela aldeia para ver como estava a jovem ex-defunta. Chega ao posto e repete-se a mesma cena da primeira vez. Ninguém o atende e depois de muito buzinar, aparece o mesmo rapazito que desta vez estava ali a tomar conta do negócio. Mal viu que era o doutor, saiu a correr e disse: "Ainda bem que voltou Doutor! O sr. Engrácio, o pai da menina que salvou, morreu há 10 dias… já metade da aldeia lhe foi ao cú mas o homem continua sem ressuscitar!"
Moral da história...
NÃO SE AUTOMEDIQUEM!
sábado, maio 12, 2007
Quem quer ir à "guerra"... monta (n)o Paulo Bento
0
Há aqui três aspectos a salientar.
Primeiro, que o Calimero, imbuído de um louvável instinto protector para com os seus meninos, mostra uma especial atenção para com o vocabulário (para não os chocar) e substitui sabiamente o acto de abafar o pepino pela expressão "vir para a guerra". Sugere-se também a expressão "coboiada", que tem igualmente um carácter, vá lá, mais ou menos bélico, e é apelativo às crianças.
Segundo, há a registar uma inversão dos papéis, por comparação com as "coboiadas" da Casa Pia. No Sportem, é a criançada que monta nas costas do elemento sénior, e não o contrário, como era usual na Casa Pia.
Terceiro, verifica-se que o Calimero, além de particularmente tolerante, porque diz que "os que não quiserem, não há problema" (é um gajo sensível... não quer nada à bruta), possui uma resistência fora do comum. Prefere 23, mas se for 22, tudo bem. Isto ajuda a explicar, nalguma medida (mas não completamente), as olheiras profundas e o ar de quem foi montado por 22 ou 23 jovens. Consoante o Carlos Martins esteja para lá virado ou não.
sexta-feira, maio 11, 2007
histórias mal contadas
0
A primeira coisa que me ocorre quando penso na Branca de Neve é que o sacana do autor da história devia ter alguns problemas de segregacionismo não resolvidos. Porque não escolher para protagonista da história uma morena achocolatada ou uma asiática com problemas de vesícula?
Depois vem a questão dos sete anões: para além de racista, o autor era perverso. Não só imaginava aquela jovem de tez branca rodeada por sete manganões, como era tortuoso o suficiente para lhes atribuír deficiências físicas e irrecuperáveis. Estamos então entregues ao deboche e à badalhoquice inconsequente quando permitimos que gerações e gerações de pequenos seres cresçam a achar que ser anão é que é bom.
Outra questão tem a ver com o minimalismo que o autor quer imprimir às características de personalidade de cada anão: nesta história, o mesmo anão não experiencia, com toda a sua pujança, uma multiplicidade de emoções. Temos o anão que dorme e só dorme; temos o anão que está chateado e só está chateado; temos o anão que sodomiza ovelhas tresmalhadas e só sodomiza ovelhas tresmalhadas; temos o anão que gargareja vodka polaca e só gargareja vodka polaca; temos o anão besuntado em manteiga de Azeitão que ganhou este hábito porco precisamente em Azeitão; temos o anão que não se lava por baixo porque não chega lá; e finalmente, temos o anão, que à falta de outra característica qualquer, é anão. Ora isto é uma verdadeira pobreza no que toca à construção de personagens.
Por este andar, as criancinhas vão crescer a pensar que o José Sócrates é apenas um palerma e será sempre um palerma. Quando não é verdade: sabemos perfeitamente que o José Sócrates não só é um palerma, como é um palerma perigoso, que com o tempo vai evoluíndo para outras características preocupantes.
É por estas e por outras, que nutro uma desconfiança persistente no que estas histórias infantis promovem na população portuguesa. O que me faz perguntar: Se não existisse Branca de Neve existiria José Sócrates? Duvido. A mesma certeza não tenho quanto aos sete anões.
quarta-feira, maio 09, 2007
ainda a entrevista do eng. sócrates
3
segunda-feira, maio 07, 2007
domingo, abril 29, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
PS3
0Porque tem leitor de Bolo-Ray...
terça-feira, abril 24, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
quinta-feira, abril 19, 2007
quarta-feira, abril 18, 2007
aviso
0Avisam-se todos os interessados em obter diplomas para contactar os serviços administrativos da mesma o mais rapidamente possível a fim de obterem o tão desejado canudo. Caso não o façam e quiserem um, terão que estudar para o ter.
Nota: Se você estiver a ler isto e se chamar Carolina Salgado ou Elsa Raposo, note que o conceito “Canudo” no texto, é calão e não substantivo.
sexta-feira, abril 13, 2007
Viver no extremo
1E então procurei no google, pois procurei...
...e encontrei uns a reproduzirem-se. (link +18)
Resta-me a sorte de ter nascido Benfiquista
0Eu com cerveja, ele com o Espanhol.
é só um instantinho
1
Pensem num dia normal das vossas vidas e verão que ele começa com vocês a saírem de casa com uma algibeira cheia de «instantinhos» para dar. E depois parecem uma central de distribuíção: um instantinho aqui, outro ali, e mais outro acolá. É fartar vilanagem. Chegam ao fim do dia de algibeira vazia, regressando pachorrentamente a casa e preparando os instantinhos do dia seguinte. A coisa está tão mecanizada que vocês já nem reparam na vossa generosidade.
Não reparam também que o país é governado por «instantinhos» de natureza variada. Os políticos que nos desgovernam, por exemplo, vivem o «instantinho de carreira», que consiste em açambarcar o mais que puderem no mais curto espaço de tempo, num instantinho, portanto. O Estado rege-se por criar «instantinhos taxistas» que consistem em novas e coloridas formas de taxar os contribuintes de modo a pagarem com juros os «instantinhos de carreira» daqueles senhores que nos governam e que se governam.
As empresas públicas são o «Reino do Instantinho», seja porque quem as gere não fica lá muito tempo e só quer mesmo é aquele «instantinho para a reforma milionária», seja porque aproveitam a filosofia do «instantinho» para adiar toda e qualquer decisão.
O «instantinho» tem esta particularidade da quase imutabilidade, já repararam? Quando ele acaba fica tudo mais ou menos na mesma. Como Portugal (e Ilhas).
terça-feira, abril 10, 2007
Coisas que ouço por aí
0E terminar!
E aquela parte no meio também é um bocado chata.
sexta-feira, abril 06, 2007
As últimas palavras - jfk
1
- Tu és doido! Se te acontece alguma coisa e vais parar ao hospital, já viste a vergonha! E agora chega-te um bocadinho mais para lá. Só mais um bocadinho. A cabeça mais para lá. Assim está bom.
quinta-feira, abril 05, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
Diálogos do outro lado do Globo
1- Não. Vai antes lá tu!
- Eu naquilo não mexo! Vai lá tu se quiseres!
- Não és homem, não és nada, se não fores lá...
- Estou? Central? Acho que vamos precisar de reforços para fazer a detenção.
domingo, fevereiro 18, 2007
sábado, fevereiro 17, 2007
Encontrei-me
0Este é o meu primeiro trabalho que consiste em dois temas. Um está do lado de cá da rodela e outro está do lado de lá. Não é muito complicado. Também há cassetes e cds mas eu não os acho suficientemente românticos. O lado de cá tem um tema chamado "Jesus Cristo", inspirado numa personalidade bastante conhecida no Ocidente e que se não me engano era budista. Já o lado de lá tem uma canção chamada "Attache Moi", cantada em estrangeiro e que visa capturar o nicho de mercado formado pela emigrantada.
A fotografia é de 73, em Andaia, quando parámos naquele restaurante e fomos violentamente revistados pela Guarda Fiscal que nos confundiu com mafiosos monegascos artistas de circo. Muito estranho!
Ainda hoje estou para saber o que se passou verdadeiramente.
O LP sai em Julho e foi produzido por Tony Massiand, um dos mais notáveis produtores de azeite da Normandia. Apropriado! O meu ensaio crítico sobre a filosofia de Kierkgaard sai mais lá para o Natal. Até lá podem ver-me nos HUC a 23,
Ah!!! Acho que engravidei uma prima minha!
Isto é tudo muito estranho.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
dicionário da língua portuguesa
0Indivíduo que defende arduamente e sem argumentos, a construção do novo aeoroporto da Ota.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Em nome do Pai, do Filho, do BES e de uma coisa transparente
1O Arcebispo de Cantuária foi taxativo - "De fora ficam também os Durex Warming Pleasure, que têm um tipo especial de gel lubrificante que aumenta de temperatura com o acréscimo da velocidade de fricção e que às vezes fazem bolhas na gaita!"
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
As últimas palavras - jc
1
Aborto...
0- Papá, as meninas de 7 anos podem engravidar?
- Claro que não meu filho, que ideia!
Diz o Joãozinho:
- Ai a puta da Mariana que me pediu a mesada para pagar o aborto.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Bebo Valdés & Diego el Cigala
3P.S.: Seria injusto não agradecer ao meu amigo Tellechea, que em 2004 me deu a conhecer este magnífico trabalho. Um abraço para Madrid com sabor a Havana!
Canídeos
1
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Igualdades
0Seja de que maneira for, não faz mais nada o resto da vida.
Mulheres...
0O chão da sala, cozinha e quartos.
A justiça é cega... e estúpida
5
Mas o que me choca especialmente é esta coisa dos seis anos efectivos. Efectivos, pá. Quem conhece os nossos tribunais, sabe bem que uns maus tratos a menor, meia dúzia de furtos, mais algumas falsificações, até certas violações, dão sentenças com penas de prisão suspensas. Roubos cumulados, com violência, armas apontadas à cabeça e assim, dão para aí uns quatro, cinco anos de prisão efectiva. Homicídios negligentes, dão dois anos de pena suspensa; ofensas corporais graves, dão penas de multa… e este pai apanha com seis anos EFECTIVOS? Por, ao fim de cinco anos, se ter recusado a entregar a filha ao tóxico e à parede dos tweetys? Hã? Até parece revanchezinha, não é? Tipo, ai não dizes onde está a miúda? Então toma lá seis anos e embrulha, que também não a hás-de ver tão depressa.
Ora, ora, claro que não é nada disto. Disparate.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
CSI Tuga
0Catchana e Camora
1terça-feira, janeiro 30, 2007
Vaga de frio
2Jamie Cullum...
0segunda-feira, janeiro 29, 2007
Histórias da minha terra em VHS - Vol.1
0Sra Mendes: Sempre teve fraca memória este homem!
Sô Mendes: ...ia eu o Sá, o Rodrigues e o alferes Oliveira quando de repente uma mulher da vida se vira para nós...
Sra Mendes: Isto não tem ponta por onde se lhe pegue.
Sô Mendes: ...a fazer olhinhos e nós, malandros como éramos, piscámos-lhe o olho...
Sra Mendes: Oh não, lá vamos nós outra vez.
Sô Mendes: ...e dissémos "ó farpa!!!" e a rapariga, toda jeitosa, com um vestido que se usava na altura a verem-se os joelhos todos...
Sra Mendes: Quantas vezes lhe mostrei eu os joelhos!!!
Sô Mendes: ...a olhar para nós de canto, com um sorrisinho maroto, a mexer ao de leve no cabelo encaracolado, deitando a língua de fora de vez em quando...
Sra Mendes: Se calhar estava cheia de aftas.
Sô Mendes: ...chegou à minha beira e pediu-me lume, eu não fumava mas tinha um maçarico no saco...
Sra Mendes: ??????
Sô Mendes: ...meteu graciosamente o cigarro à boca e eu ateei o lança-chamas...
Sra Mendes: (escandalizada) Pobre rapariga!!!
Sô Mendes: ...e aquilo era labaredas por tudo quanto era lado, vieram os bombeiros...
Sra Mendes: Santo Deus.
Sô Mendes: ...mas não puderam fazer nada, aquilo era já cadáver, viam-se os ossos todos calcinados...
Sra Mendes: (enojada) Por amor de Deus.
Sô Mendes: ...retiraram o corpo envolto num plástico e depois serviram bolinhos de bacalhau e licor Beirão...
Sra Mendes: Sinceramente!
Sô Mendes: ...e foi uma festa toda a noite.
Sra Mendes: Não sentes remorsos?
Sô Mendes: Não tinha fósforos à mão!
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Comunicado
1
Talvez se venha a premiar o vistante nº 10.731.
Pede-se desculpa pelo incómodo. Mas relembramos que esta situação se deve única e exclusivamente a dificuldades de tesouraria!
Mas o 10.731 se calhar ganha qualquer coisa. Ainda não se sabe.
Mas pode!
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Lisa Ekdahl...
1Como hoje estou um mãos largas... aqui fica um dos álbuns da Lisa para vocês
Mika...
3quarta-feira, janeiro 24, 2007
terça-feira, janeiro 23, 2007
Eu sei...
0O trabalho é tão bem feito que somos obrigados a especular selvaticamente para tentar saber quem é o sujeito. Eu nunca acerto e depois parece que ficam aborrecidos. Ora, deviam era ficar contentes, estão bem disfarçados. É por isso que eu acho que é um desperdício de tempo.
Concebes a fantasia mais arrojada e original e depois ninguém sabe que és tu. Chegas ao fim da noite e andas apressado de bar em bar a dizer ao pessoal "OLHA, ESTÁS VER, ERA EU". Mas o que é esta merda!
E depois nunca ninguém lhes dá o real valor da época e os mascarados sentem um vazio insuportável. Mesmo que haja um vago elogio à audácia do fato, vem sempre muito tarde. A essa hora já está tudo a discutir onde é que anda é a Brigada e pouca gente tem tempo para se derreter perante genialidade da coisa. Tantas semanas convencidos que "Agora sim, eles vão ver o artista que eu sou" para serem despachados com um reles "Estavas giro! Mas acho que os gajos estão na rotunda".
Não vale a pena. Um perfeito disparate!
segunda-feira, janeiro 22, 2007
O 10.642.732 mais fixe
2
Depois da abjecta, prepotente, arrogante e mal-educada campanha que fez para as presidenciais chega agora o momento da descoberta da triste realidade: o Soares não é assim tão fixe e os heróis dos portugueses são outros.
O pior de tudo foi o gajo ter vindo ridicularizar os prémios como se fosse uma criança mimada que não foi eleita delegada de turma. Não se faz, nem é de bom tom. Talvez tenha chegado a hora do adeus e o desistir da ribalta enquanto a dignidade ainda resta. Ou não!
Lembrei-me...
0As pessoas crescem e mudam. Eu não gostava dos Sopranos e agora já gosto. Mas Luís Represas não é uma questão de crescimento. Mesmo que se dê uma oportunidade ao gajo o Luís Represas há-de ser sempre irritante. E é reconfortante saber que há coisas que nunca mudam. A música do Luís Represas por exemplo. Nem para cima nem para baixo nem para os lados. A música do Luís Represas é a música do Luís Represas.
No dia em que o anjo do apocalipse descer à terra vai ter grande dificuldade em acabar com a música do Luís Represas. A música do Luís Represas existe num outro contexto. Não é bem humana nem sobre-humana. Esses conceitos são parcos para capturar a música do Luís Represas. Ela existe, isso é verdade, mas é como se não existisse. Não é concreta nem abstracta, é somente a música do Luís Represas.
Ela nem sequer quer ser a música de outrém (digamos que do Michael Bolton), ela é somente e sem variação possível a imutável e desnecessária música do Luís Represas. Percebem o que eu estou a tentar dizer? Percebem porque é que de vez em quando apetece pegar numa caçadeira e ir lá perguntar ao gajo o que é que ele tinha na cabeça quando escreveu aquelas cantigas? Mas não podemos. Afinal de contas estamos a falar da música do Luís Represas.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
terça-feira, janeiro 16, 2007
Top das mensagens de Natal
0
12º lugar: "Um santo Natal e um feliz Ano Novo."
A tradicional mensagem natalícia, enviada por pessoas de bom coração, que se comovem genuinamente com o Natal. Boa para enviar às avós.
11º Lugar: "Desejo que este Natal seja como a Matemática: amigos a somar, inimigos a subtrair, alegrias a multiplicar e tristezas a dividir."
As quatro operações básicas da aritmética, aplicadas com metodologia. Tem um fundo de bondade encantador, embora demasiado lógico.
10º lugar: "Mãe, se é a cegonha que traz os bebés, e o Pai Natal que traz os presentes, o que é que o pai está a fazer cá em casa?"
Ora aqui está uma mensagem ideológica! A irmandade feminina gosta destas coisas, com dose de crueldade sobre os homens.
9º lugar: "A sua mensagem para... enviada a 24.12.06, às 18.40 não foi entregue".
É a mensagem mais perturbadora de todas. Mas quem é que, no seu juízo perfeito, desliga o telemóvel no Natal? Angustia um pouco, leva-nos a pensar se terá acontecido alguma coisa à pessoa. Se calhar era esse o efeito pretendido.
8º lugar: "Feliz Natal. Boas entradas, um 2007 em grande. Feliz aniversário, bom carnaval e uma páscoa feliz. Um óptimo 25 de Abril, dia do pai e da mãe. Goza bem o S. João, o Santo António e os restantes feriados. E excelentes férias. Pronto, já está tudo despachado."
Longa demais, mostra a falta de paciência, perfeitamente compreensível, para estes rituais sociais.
7º lugar: "Venho por este meio informar que já me encontro disponível para receber presentes de Natal. Aceito cheques, dinheiro vivo, transferências bancárias, roupa de marca, telemóveis topo de gama, automóveis Maserati, Volvo ou Austin Martin, e até vivendas de luxo. Atenção, não aceito nada da loja dos chineses!"
É a mensagem mais honesta, pois na verdade fala de tudo o que gostaríamos de ter, mas não vamos ter como presente. Pode parecer gananciosa, ou mesmo cínica, mas é só à superfície. A nota final sobre os chineses é muito oportuna.
6º lugar: "Antigamente, o Feliz Natal desejava-se mesmo no dia, mas eu inventei "Feliz Natal um dia antes", e eles "enaaa pá"! Depois inventei "Feliz Ano Novo uma semana antes" e o pessoal "é pá, cum catano!" e eu "vai buscar!". E quando todos perceberam que este sms era só para amigos fixes, aqueles mesmo fixes disseram: "é pá, não mexas mais", e eu "pudera!""
É a mensagem típica deste ano, que se pendura num conhecido 'gag' dos Gatos Fedorentos. Não é muito original, mas parece que pegou.
5º lugar: "Não penses no passado porque não o podes mudar, não penses no futuro porque não o podes prever, não penses no presente porque não o comprei!"
Excelente. Enganadora, com um começo a embalar-nos na metafísica e de repente, zás, uma chamada à realidade e uma rejeição à bruta!
4º lugar: "Se hoje à noite vires um homem com barbas brancas, vestido de vermelho, já sabes, volta para a cama e para o ano bebe água."
Desencantada, mas divertida.
3º lugar: "Olá, sou o Pai Natal, e tenho presentes para te dar. Mas, como não tenho saco, vais ter de levar no pacote."
Ora aqui está a verdadeira alma subversiva da nação lusa a vir ao de cima! Não é fácil meter na mesma frase o Natal e o sexo anal, mas os portugueses são capazes de tudo.
2º lugar: "Nunca desistas de um sonho. Se não houver numa pastelaria, vai a outra."
Notável. Início poético, directo ao coração, e imediato salto desconstrutivista para a realidade. Por outro lado, fala em comida, em bolos, o que é muito certeiro nesta época.
1º lugar: "Boas festas (de preferência pelo corpo todo)."
Embora já venha do ano passado, mantém-se no primeiro lugar. É uma mensagem que mistura um adequado sentido da época, usando uma expressão tradicional lusitana, o "boas festas", e lhe acrescenta uma referência sexual oportuna e sofisticada. Repare-se no pormenor do "de preferência". Como quem diz, é melhor se for, mas se não for, também não há azar! Muito bem conseguida, sem dúvida.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
I don't know what the fuck happened to me...
0(Ele gostava! Gostava mesmo! Amava até! Mas há qualquer coisa nela...)
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...
(O que se acende à noite? Fogueiras! E o que se coloca nas fogueiras além de lenha? Bruxas!)
(Tipo, em cima duma vassoura?)
Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar...
(Tem um cu do tamanho do céu, portanto...)
Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém como tu...
(Reparem, não é "gostar tanto assim de alguém como gosto de ti", mas "como tu": feia, gorda e bruxa! Por isso é que "eu gostava de olhar para ti e dizer-te que és uma luz". Mas não é! É feia, é as trevas! Mas como o enfeitiçou agora tem de gostar dela!)
Eu não sei o que me aconteceu...
(I don't know what the fuck happened to me...)
Foi feitiço!
(It was a spell!)
O que é que me deu?
(What the hell was I thinking of?)
Para gostar tanto assim de alguém
(To fell in love with someone)
Como tu...
(Like you...)
Quem vê frentes frias...
1terça-feira, janeiro 09, 2007
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Os Correias - O Filme - Primeira Parte
3EXTERIOR - PRÉDIO SUBURBANO - NOITE
São 9 da noite numa cidade como outra qualquer. Carros passam, uns poucos transeuntes caminham. Vemos o prédio. Nada de especial, um prédio como tantos outros. Está frio, um cão remexe num contentor de lixo e uiva.
Numa terra distante, perto de onde nós todos vivemos, havia os Correias. Os Correias eram boas pessoas. Quer dizer... havia dias! Mas na maior parte dos dias eram boas pessoas. (voz subitamente soturna) Caro espectador, com humildade lhe rogo que seja paciente. Em breve ficará a conhecer todos os elementos deste mui sui generis clã. Não entre já em convulsões modernas. Tudo isso lhe faz mal ao colesterol. As veias dilatam, o coração acelera, os suspiros entrecortam o raciocínio e os suores alagam-lhe a fronte. Pela sua saúde, não mude de canal. Os Correias estão a caminho.
Zé Correia, 42 anos, gordo, gordo de colesterol, está sentado no sofá a ver televisão. Está a dar um reality show muito fraquinho e Zé tem pedaços de batatas fritas espalhadas na camisola interior. Entra a mulher Joanita, Joanita Correia, 40 anos, muito magra e pálida, óculos graduados e ar de pessoa mal medicada. Vem cheia de sacos com compras.
ZÉ - Aquele.
JOANITA - Qual?
ZÉ - Acho que o gajo vai comer aquilo. Não acredito. O gajo vai comer aquilo.
JOANITA - Comer o quê amor?
ZÉ - Nem que lá entornassem um frasco de mostarda e lhe chamassem Brigite. Não metia aquilo na boca.
JOANITA - Ah, já sei. Não era hoje que o senhor ia comer o cagalhão?!
ZÉ - Minha nossa senhora!!! Virgem Maria!!!!!! Alguém que telefone para a Cruz vermelha!
JOANITA - (enojada) Que é aquilo que lhe está a escorrer pela cara abaixo?
ZÉ - Qual? O castanho ou o roxo?
JOANITA - O roxo é pus, acho eu! O castanho é que não sei.
ZÉ - O castanho presumo que seja o cagalhão!
JOANITA - (surpresa) Nãaaaaaaaaaao!!!!!! E fica assim líquido tão depressa?
ZÉ - (encolhendo os braços) Parece que sim! Lembras-te da tua tia no baptizado do Jerónimo?
JOANITA - O aleijado?
ZÉ - Esse é que é o Jerónimo? Pensei que o aleijado fosse o Rodrigo. Qual deles é que troca as cores?
JOANITA - O Rodrigo.
ZÉ - Então é o Jerónimo! Certa vez a mãe dele caiu e bateu de frente num cagalhão!
JOANITA - Ah sim, já me lembro.
ZÉ - E então quando ela se levantou começou a mastigar porque não sabia que tinha caído com a cara em cima do...
JOANITA - ...Pois foi.
ZÉ - E aquilo escorria assim pela cara abaixo.
JOANITA - O cagalhão?
ZÉ - Por falar nisso, vai chamar o Pedro. Tenho que ter uma conversinha com esse menino. Parece que tirou negativa a Física outra vez.
Pedro, 13 anos, está eufórico a jogar playstation.
PEDRO - Este palhaço não quer saltar nem virar à esquerda. Mas isso resolve-se já. (dá um chuto no comando)
JOANITA - Que comportamento esquisito. Olha, o teu pai quer falar contigo. (ameaçadora) E olha que pela cara dele estás bem entregue. Ai está estás!!!
PEDRO - Não me digas que me vai moer o juízo por causa das negativas.
JOANITA - As negativas? É mais que uma?
PEDRO - Nem eu sei quantas são. Quero deixar a escola.
JOANITA - Não te armes
PEDRO - Estou a falar a sério. Quero ir para a Bósnia.
JOANITA - Bósnia? Fazer o quê para a Bósnia?
PEDRO - (atrapalhado) Quero ir lutar pela liberdade.
JOANITA - (exasperada) Tu vais mas é lutar por não levares dois sopapos do teu pai. Siga!!! À minha frente!!!
Tânia, 15 anos, está à janela a fumar um cigarro e a falar ao telemóvel. Tânia não é muito bonita mas vê-se que se preocupa. Tem umas roupas coloridas à
As piores são sempre as raparigas. Havia os Correias e a filha mais velha dos Correias, que se chamava Tânia. Não vão por mim que nestas coisas não sou muito de fiar mas a Tânia não é nada de especial. O maldito acne. E o maldito aparelho nos dentes. Mas enfim, a Tânia como qualquer um de nós tem direito ao amor. E a Tânia gostava do amor.
TANIA - Não quero comer.
Joanita entra. Tânia desembaraça-se do cigarro.
TANIA - A mãe do Jerónimo, o aleijado?
JOANITA - O Jerónimo não é aleijado, troca as cores. Mas, como eu estava a dizer, por muitas peneiras que nos subissem à cabeça nenhuma de nós, repito, nenhuma de nós alguma vez disse não a um cozido à portuguesa.
TANIA - Que noojoooooo!!!!!!!!
JOANITA - Nojo é ter comida e passar fome. Tens-te visto ao espelho ultimamente? Que é feito do teu traseiro querida? Parece que as tuas pernas começam nos tornozelos e acabam no pescoço. Não faço a mínima ideia como é que cagas!
TANIA - É por coisas assim, que eu mal tenha idade vou fazer um casting e sair desta casa horrível.
JOANITA - Isso é falta de gorduras.
TANIA - Odeio-te.
Os Correias jantam. Zé, o pai, ocupa o lugar central ladeado pela esposa e pelos dois filhos, Tânia e Pedro.
JOANITA - Fugiu do quê?
ZÉ - Do lume.
JOANITA - Chegaste-lhe o fósforo?
ZÉ - Sim.
JOANITA - (escandalizada) Para quê?
ZÉ - (PERCORRENDO COM O OLHAR OS DOIS FILHOS) As mulheres nunca tiveram muita queda para as ciências exactas. Sabes o que disse Lavoisier?
PEDRO - Penso, logo existo.
TANIA - (batendo no irmão) Isso foi o Descartes seu atrasado.
ZÉ - (surpreso) Descartes? Não interessa. O que é facto é que se calhar podia haver pessoas que continuariam a pensar que os grilos não tinham medo do lume. E isso é falso. Não quero gabar-me mas acho que fui eu que descobri isso. O professor Leonardo aplaudiu muito a minha experiência apesar de não ter gostado muito da demonstração que fizemos na sala de aula.
JOANITA - Então porquê?
ZÉ - Naquele dia não havia grilos disponíveis, por assim dizer, e levamos a iguana assassina do Robério.
TANIA - Que noooooojoooooo!!!!!!
ZÉ - Também tinha medo do fogo.
JOANITA - Achas que isso é um bom exemplo para o teu filho? Iguanas assassinas!? O rapaz está carregado de negativas. Nem sequer sabe que o planeta que habita é redondo.
PEDRO - Mas sei! Não sabia é que havia outros. Não acredito que sejam todos redondos.
JOANITA - Acredita meu filho, os planetas são redondos.
PEDRO - E se não forem? Que é que lhes acontece? São expulsos da irmandade dos planetas? Ninguém deve julgar os outros planetas pela sua aparência.
JOANITA - Estás a ver? Olha o que criaste!!! Uma besta que nem sequer sabe que o planeta que habita é redondo.
TANIA - E achatado nos pólos.
PEDRO - Ah ah ah ah ah!!!!!!!
ZÉ - Que foi?
PEDRO - O Fábio do segundo esquerdo Na Escola dizem que ele é meio lerdo por isso dizem que o gajo é achatado nos pólos.
JOANINHA - PARA MIM É SUFICIENTE!!! A PARTIR DE HOJE NÃO VÊS MAIS TELEVISÃO!!!!!
PEDRO - Essa agora!!! Então assim o que é que eu faço da vida?!