quinta-feira, outubro 26, 2006

Fim de emissão

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Olá a todos! Faz precisamente hoje um ano que inaugurei este espaço!

Não sei bem como dizer isto, mas cada coisa na vida tem o seu tempo, um ciclo que tal como começa também acaba. Há ciclos que começam e acabam sem que consigamos dar por eles, enquanto que há outros, os que vivemos mais intensamente, que quando acabam deixam marcas que só o tempo pode ajudar a tratar.

Este blogue encerra hoje oficiosamente as suas actividades!

Obrigado aos mais de 9.000 visitantes que passaram por aqui, espero que se tenham divertido tanto quanto eu!

Aquele abraço.

P.S.: Talvez volte... não sei! Talvez aqui.

sexta-feira, outubro 20, 2006

O bom e o mau no Orçamento de Estado

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O Jornal de Negócios diz que este é um bom Orçamento de Estado, enquanto o Diário Económico diz que este é um mau Orçamento de Estado. Quanto a mim, discordo terminantemente de ambos.

É inegável que a Proposta apresentada pelo Governo tem aspectos que são de enaltecer. Os inválidos, por exemplo, passam a pagar mais impostos. Esta medida mostra o lado mais positivo do socialismo e é de aplaudir sem reservas. É que é preciso um excepcional sentido de caridade para perceber que aquilo que os deficientes mais desejam é contribuir, como todas as outras pessoas, para o bem comum e para o equilíbrio das finanças públicas. Existirá melhor forma de demonstrar que os inválidos não são descriminados do que dando-lhes a oportunidade de pagar um IRS do qual eles possam ter orgulho? Julgo que não. O Estado faz muito bem em acabar com a tese do "coitadinho do aleijado" aplicado à fiscalidade e começa aqui a trilhar o bom caminho de eliminar todos os benefícios que atentam contra a dignidade da pessoa humana dos deficientes.


De negativo, há a salientar o alargamento da tributação por sinais exteriores de riqueza ou manifestações de fortuna. Esta medida é nefasta e vai ao arrepio das tendências económicas do Século XXI. Como todos sabem, os bens com maior valor económico que alguém pode possuir são, hoje em dia, coisas como a inteligência, o talento e a capacidade de trabalho e de liderança. Até a felicidade e a paz de espírito são hoje considerados como bens mais valiosos do que um grande barco ou uma mansão na Quinta da Marinha. Ora, assim sendo, um sistema fiscal moderno deveria estar preocupado em tributar e sinais interiores de riqueza, já que os exteriores nenhuma ou pouca riqueza revelam. Porque razão se tributa alguém que nada declara às finanças mas anda por aí de Ferrari se o facto de ter um Ferrari não revela, efectivamente, uma verdadeira riqueza? Pelo contrário, quem anda por aí de Ferrari terá certamente uma pessoa superficial, mais preocupado com os bens materiais e com a opinião dos outros. Em suma, sem nenhuma riqueza interior, que é a que interessa nos dias que correm. E querem maior manifestação de fortuna pessoal do que um sorriso de felicidade? Quem é o mais afortunado, quem tem um Porsche ou quem está feliz? Ora, se o Estado se preocupasse em tributar estas manifestações de verdadeira fortuna, a velha aspiração socialista de redistribuir a riqueza seria melhor prosseguida. É que o Estado tem o dever de corrigir a natureza, já que esta concede inteligência e talento em proporções diferentes e totalmente arbitrárias. Urge rectificar esta injustiça e a fiscalidade é o mecanismo mais apropriado para consegui-lo.

No que diz respeito à receita, julgo que muito haveria a ganhar com a abertura de uma verba orçamental para a construção de uma bomba atómica. Nem seria preciso destinar avultados montantes a este "desígnio nacional". Bastaria qualquer coisa como metade dos vencimentos dos 15 directores vitalícios da EPUL. E reparem que tal não implicaria, na prática, que se gastasse um único cêntimo: a construção da bomba ficaria na fase do projecto de impacto ambiental, enquanto os EUA e a comunidade internacional apressar-se-iam a oferecer incentivos económicos para desistiremos da ideia. Easy Money.

Dias difíceis

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A crise é tanta que o quadro da conjuntura vai hoje a leilão no eBay.

(Post patrocinado por: Evax Normal com Alas. Com Evax sentes-te bem)

quinta-feira, outubro 19, 2006

Momento sindical

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O orçamento de estado prevê o aumento do IRS para solteiros, deficientes e profissionais liberais. Que bom que tiveram a sensatez de escolher categorias exclusivas. Ou alguém imagina que possa existir, por exemplo, um pintor surdo e solteiro? Ou um fotógrafo austista e solteiro? Claro que não.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Portugal vale a pena!

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Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.

Eu conheço um país que tem a sede de uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores. Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus.

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e que os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros). Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.

Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas, vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal. Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.

E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas-mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos.

É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.

Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?

Nicolau Santos, Director-Adjunto do Jornal Expresso
in Revista Exportar


Na semana em que é apresentado o Orçamento de Estado para 2007, é bom saber que nem tudo é uma desgraça neste país.

terça-feira, outubro 17, 2006

A verdadeira Flor

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sexta-feira, outubro 13, 2006

Sim, ontem vi a entrevista ao Ministro da Saúde...

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...e constatei que este país para sobreviver tem que deixar morrer muita gente.

Somos um país hospitaleiro e não hospitalar!

Uma sexta-feira especial

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Hoje é uma sexta-feira especial para eles. Algures. Ela vai sair do trabalho. Ele espera-a do outro lado da rua. Ela veste uns jeans e uma camisola de lã cor-de-rosa. Ele tem um fato de bombazina castanho escuro e usa óculos. Ela não o vê. Ele só a vê a ela.

Ela pára, tira algo da mala, acena adeus aos colegas. “Bom fim-de-semana”. Ele acena-lhe timidamente do outro lado da rua. Ela não o vê. Ele só a vê a ela.

Ela desce a rua em direcção ao Metro. Ele vai atrás dela. Atravessa a estrada e caminha uns dez metros atrás dela. Passa os torniquetes e desce as escadas sempre atrás dela. E ela não o vê. E ele só a vê a ela.

Ela entra no vagão. Ele entra depois dela. E a montanha de gente empurra-o para ela. Ele fica mesmo ao lado dela. Cheira-lhe o perfume que colocou no pescoço antes de sair do escritório. E com as costas dos dedos afaga-lhe discretamente o cabelo dourado da nuca. E ela não o vê. Nem quando saem cinco estações depois. E ele só a vê a ela. E à camisola que brilha cada vez menos à medida em que a noite rouba a luz ao seu rosa.

Atravessam o parque e ela mora no próximo quarteirão. Ele sabe onde e por isso não tem pressa. Deixa-a ir na frente, chegar primeiro, preparar o ambiente. Hoje é um dia especial para eles. Ele chegará depois. E entrará. E ela vai ficar surpreendida. E ele dançará com ela. E beberão vinho tinto de balões de cristal. E farão amor. Mas antes vai ficar cá fora. Vai admirar a felicidade dela da escuridão da rua. E ela não o vai ver. Mas ele vai vê-la a ela.

E depois vai entrar. Devagarinho. E ela não vai dar conta. Ele caminha no corredor escuro. Ela está à entrada do quarto. Acabou de tomar banho. Está de costas. E ele abraça-a. Ela principia um gritinho de surpresa. Mas ele põe-lhe um pano perfumado sobre a boca. E ela já não grita e não o vê. E ele só a vê a ela.

Ela vai acordar com dor de cabeça, uma venda nos olhos e um trapo na boca. Vai estar semi-nua. Amarrada ao vão das escadas que dão para o segundo piso da casa. Ele vai estar à frente dela. E vai dizer-lhe o quanto a ama. E ela vai chorar. E ele também. E ele faz-lhe promessas. Ele vai sentir o medo dela. Ele diz-lhe para não ter medo. Diz-lhe que não deixa que nada de mal lhe aconteça. Que ela nunca o viu mas que ele só a via a ela.

Amanhã. Ela vai continuar amarrada pelos pulsos ao vão das escadas. E a corda é a única coisa que segura o seu tronco erecto. Está sentada no chão húmido e vermelho. E vários homens de uniforme espalhados pela sala tiram fotografias e assentam palavras em pequenos blocos. Falam em violação e homicídio. Falam em tortura. Perguntam se se escreve degolamento ou degolação. E ela está fria. E ele não está ali. Ele está em outro sítio a sorrir. A pensar que agora as coisas são como deviam ser: Ela vê-o. Ele não tem que a ver a ela.

Desejo-vos especialmente uma boa Sexta-Feira... 13!

terça-feira, outubro 10, 2006

Triste e Indignado

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Estou triste e quero deixar aqui um voto de protesto contra a Guarda Nacional Republicana! Caramba a vossa falta de pontaria não é admissível, deixam sempre escapar vivos os energúmenos que perseguem, como no caso mais recente, onde aquele pobre moço, que é uma excelente pessoa, de junto com aquela menina de excelentes famílias como nos foi dado a ver na televisão, resolveram deslocalizar uma viatura por puro prazer lúdico, eles não queriam fazer mal a ninguém, caramba quantos de vós não afanasteis já uma carripana para dar umas voltas com uma miúda a ver se lhe punham a passarinha ao léu, confessai-vos ó ignara corja de alegres e prazenteiros bonacheirões do gamanço.

O moço ao que sei, era um exemplo da comunidade, prisional, com um cadastro de fazer inveja aos irmãos Dalton, apesar da tenra idade, 21 ou 22 anos, mas tadinho, ele não é mau, tal como os outros pobres quatro rapazes de Matosinhos, foi a sociedade que os corrompeu, que os impediu de estudar, que os não deixa trabalhar e lhes dá o rendimento mínimo, esta sociedade vil que avilta a alma e corrompe o corpo, eles andam só a divertir-se, com os bens dos outros é verdade, mas não é roubo, é brincadeira, pura gaiatice de meninos pobre e enjeitados a quem a mãe de certeza deu muitas bolachas Maria, ficando assim a cérebro entupido de bolacha, dando origem aquelas criaturas, cândidas e pacatas mas brincalhonas e traquinas, uns anjos que só precisam de amor carinho e compreensão.

Por isso apelo aos habitantes desta novela mexicana (que é o que este país parece), não tranquem as portas de casa nem dos carros, facilitem a vida a estes moços que só querem ser felizes, sejam humanos, estas pobres ovelhas só precisam de uma ajuda, pois porque os 400 eurozitos do rendimento mínimo não chegam, ajudem a iluminar os seus caminhos, deixem sempre as luzes das lojas acesas para eles puderem gamar à vontade sem se magoarem, deixem também o ouro à vista e umas notitas de 200 ou 500 num sitío visível e já agora apelo também ao vosso espírito cristão deixem sempre que possível um lanchezinho, estes pobres cordeiritos são oriundos de bairros degradados, não se deixem enganar lá porque eles vestem roupa mais cara que a vossa e estão arreados de mais ouro que o Mr. T e que os telémoveis deles sejam topo gama, enquanto o vosso até dificuldade em enviar mensagens já tem, no fundo eles passam dificuldades, já pensaram quanto custa alimentar 3 ou 4 cães pitbull, e manter o carrito tuningue com as bufadeiras a brilhar, por isso ajudem por favor.

Estou indignado, porque ontem à porta do Tribunal de onde foi presente a um juiz o Heróico Militar da GNR que baleou e bem o imbecil que gamou o carro e tentou atropelar os guardas, estava uma manifestação de amigos e familiares da "vítima", vejam bem, ao estado a que este país de merda chegou, os amigos e familiares daquele traposo infecto vão manifestar-se para a porta do tribunal, em apoio ao nojento galfarro ladrãozeco pilha galinhas de merda, e apupando o Militar da GNR.

Caramba isto está tudo ao contrário, então onde estão os cidadãos honestos que deviam aos milhares estar, ali à porta daquele tribunal a mostrar o seu apoio à GNR e ao seu homem que e bem volto a repetir, no exercício da missão que lhe está confiada atirou num imbecil nojento, sim porque o GNR está a defender o vosso cu, ó cambada de vermes sem espinha, os vossos antepassados que correram com a canzoada muçulmana daqui à espadeirada, que desbarataram a rataria espanhola em Aljubarrota e que da Roliça ao Buçaco e à Ponte de Amarante, mostraram aos ranhosos esbirros de Napoleão com quantos paus se faz uma canoa, devem estar muito orgulhosos dos seus descendentes, que bela caterva de carneiros eunucos.

Que triste corja de castrados que sois ó gentes do meus país, e por aqui me fico para não ser ainda mais ofensivo, o outro é que tinha razão, quando escrevia sobre a corja.

Cem receitas

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Vocês ainda são novos mas, sabem, dantes para aviar um medicamento, ia-se à farmácia com uma receita e bastava. Se não houvesse receita, a coisa ficava em suspenso enquanto a gente ia ali ao doutor pedir que passasse uma por alma daqueles que lá tem, sabem lá as fezes que é, a gente habitua-se a isto e depois não consegue dormir sem eles.

Agora, inventaram esta moda nova de vender os remédios nas mercearias... Cem receitas, já ouvi dizer. Parece que é tudo cem receitas. Digam-me lá onde é que gente vai arranjar um doutor que passe assim cem receitas duma vez, por causa dos coisos para dormir, não me dizem? Então e se forem também os coisos para a próstica e os outros para baixar a atenção? O homem leva o dia naquilo, a passar receitas. Ná... aqui há qualquer coisa que não bate certo. Olaré, se há.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Clap Clap Clap

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quarta-feira, outubro 04, 2006

Judeus

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Ontem tive um jantar com uns amigos. Judeus, por sinal. Encomendámos umas pizzas, porque os gajos são uns avaros de primeira e deixámo-nos a conversar sobre os árabes e o conjunto de doenças venéreas que alegadamente adquirem à nascença. Eis, no entanto, que as pizzas chegaram. Começámos a comer, mas com os judeus, um gajo tem que comer uma pizza como joga à sueca, apontando cada jogada, vendo as fatias que saem e as que faltam sair, lendo sempre nos olhos dos opositores. A contabilidade da pizza tinha começado. O Schewbergmann ao fim de cinco minutos já tinha comido três fatias, enquanto eu acaba a primeira. A minha gastrite começava a dar de si. Estes judeus são sobreviventes e estão habituados a comer bolotas, cabeças de gado e assim...

Eu ao pé deles era um menino e sabia-o. Durante o jantar ninguém falou, para além das onomatopeias habituais e de uns vómitos arrancados a seco. O Schewbergmann continuava na liderança com cinco fatias. O Burkovitz era segundo com três e meia, embora este comesse as côdeas. Eu ia na segunda e já sentia a dor que ia ter no recto quando tentasse evacuar aquilo tudo. Nesta pressa toda, chegámos à ultima. Os dois olharam-me e disseram - "Como é? Dividimos?" Sacanas dos judeus! Negar-lhes alguma coisa soa a insulto. Depois, andam sempre com fotografias do holocausto no bolso, para o caso de terem que passar à frente nas filas do supermercado ou para o caso de quererem ter relações sexuais com uma mulher atraente. Mostram a foto de um gajo esquelético e pronto, a argumentação acabou ali. A pizza é deles e ainda tens que dar metade do teu pão de alho. E depois ainda gozam, porque um gajo tem o nariz pequeno e é asseado e isso...

A obcessão é tal que as gajas judias quando mestruadas dizem - "Cheguei a Birkenau". E um gajo tem que se sujeitar durante uns dias, porque em Birkenau nunca ninguém entrou sem autorização e nunca ninguém entrou e saiu, entrou e saiu, entrou e saiu, entrou e saiu, várias vezes até cumprir a sua missão. Aí, resta-nos o interessante espólio de pornografia judaica patente na internet. A estrela de David tem vértices que não acabam...

terça-feira, outubro 03, 2006

Direito de resposta de Pinto da Costa

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Porque não se deve treinar o Sporting no Football Manager 2006

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Entrevista sobre Pinto da Costa

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Crianças molestadas aprendem a andar mais depressa !

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Eu pelo menos se tivesse um pedófilo na família, queria andar de rabo para o ar o menos tempo possível.

Mas isto sou eu, por exemplo, o Claudio Ramos gatinhou até aos 14 anos.