quarta-feira, maio 31, 2006

Estágio da selecção

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Eu se fosse o Ricardo tinha vergonha. Ontem no estágio da selecção foi um puto de 7 anos pedir-lhe um autógrafo e tinha a voz mais grossa que ele.

Puta que os pariu....

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Deputados alteram agenda parlamentar para assistir ao jogo Portugal-México.

Pedimos desculpa pela interrupção. O país segue dentro de 90 minutos.

terça-feira, maio 30, 2006

Vida de Casal

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Marido para a mulher, à mesa, na hora do jantar:
- Sirvo-te?
E ela:
- Às vezes...

sábado, maio 27, 2006

Stocks em baixa

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Sabem porque é que o contrato do Rui Costa foi assinado em branco?

Não havia tinto...

sexta-feira, maio 26, 2006

Carta aberta (e sem selo) ao Senhor Primeiro-Ministro, Engenheiro José Sócrates

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Coça coça coça... esfrega esfrega esfrega, pega na carteira e entrega, entrega, entrega... Senhor primeiro-ministro, amigo Zé, pá!

Já deu para ver que, no estado em que as coisas estão, há que sacar dinheiro ao pessoal de qualquer maneira. E como aumentar mais uma vez os impostos dava muito nas vistas, agora até na praia, o chamado mergulho de chapão com bandeira amarela ou mesmo uma simples entrada em água com bandeira vermelha, dá para colocar uma quantia valente (de 55 a 1000 euros) nos depauperados cofres do estado.

Caramba, porque é que não disseste mais cedo, Socas? Ora aqui o teu muito patriota concidadão não quer que penses em mais estratagemas deste tipo e envia-te uma singela lista de coisas que ainda não pagam multa, mas que com a tua ajuda e com alguém que te prepare a legislação, é só meter no Diário da República e vais ver que o défice das contas estatais se esfuma num instante. E ainda te ajuda a tornar o nosso Portugal num país mais bonito, como bónus. Ora cá vai disto:

LISTA DE COISAS A TAXAR (em breve)

- Uso de meia branca com sapatinho escuro (100 a 1000 euros)
- Bigode à jogador dos anos 80 (200 a 2000 euros)
- Coçar os genitais em público (150 a 1500 euros)
- Utilização do colete reflector nas costas do banco do condutor (120 a 1200 euros)
- Passear de fato de treino e sapatos por centros comerciais ao fim de semana (400 a 4000 euros)
- Raparigas com excesso de peso envergando roupa apertadíssima (130 a 1300 euros)
- Uso de óculos de sol em discotecas e restaurantes (500 a 5000 euros)
- Utilização das expressões prontos, portantos, stander de automóves etc... (140 a 1400 euros)
- Uso de sandália com peúga (300 a 3000 euros)

Pronto, cá está, Socas, usa e abusa. Quem é amigo quem é?

quinta-feira, maio 25, 2006

Deviam mesmo!

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"Os homens, em vez de fazerem a guerra, deviam fazer gelados". Um dia destes tropecei nesta fantástica afirmação de Pierre Weil. E não é que ele tem razão?!

Imaginemos um mundo em que as nossas preocupações seriam: O Irão estará a produzir gelados às escondidas? Há risco de a Índia e o Paquistão começarem, de repente, a agredir-se com Cornetos? O Iraque terá Hagen Daz, ou é falso alarme e tudo não passa de Carte d'Or da Olá? E o Bush, na Sala Oval, rodeado de conselheiros para decidir se o Super Máxi não passa de um Perna de Pau sem morango ou, pelo contrário, tem toda uma identidade própria?

Por cá, José Sócatres reúne-se com os partidos com assento parlamentar para discutir se Portugal deve enviar Epás para Timor...

quarta-feira, maio 24, 2006

Pinóquio

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Da série «histórias mal contadas» temos hoje o famoso Pinóquio: a história de um velho pedófilo de nome Gepeto que, numa altura em que ainda não existiam bonecos insufláveis com orifícios em pontos-chave, decide fazer um menino de pau para dar largas à sua perversão. Não vamos aqui discutir a matéria-prima escolhida pelo velho, podia ter escolhido silicone, esponja ou outro material, mas escolheu madeira e o gajo é que sabe, e isso agora não interessa nada.

Um belo dia, sem mais nem porquê, o menino de pau feito ganhou consciência. Desatou a falar que nem uma criança normal, e a fazer as barbaridades que as crianças normais fazem, com uma particularidade curiosa: sempre que dizia mentiras crescia-lhe o nariz. Até aqui não há nada de novo, tirando aquela referência semi-fálica do nariz, que também não interessa nada para este post.

O que realmente interessa aqui é a personagem que se torna amiga do menino de pau feito: um grilo. Um grilo falante capaz de enervar a criatura mais plácida. Um insecto que partia constantemente a cabeça do menino de pau feito, dizendo-lhe o que devia e o que não devia fazer. Uma espécie de Marques Mendes a chatear a bancada socialista por dá cá aquela palha. Todos nós temos este maldito grilo a chatear-nos diariamente. Mas há alguns de nós que dão uma utilização criativa ao grilo – é o caso de Ernesto Guevara que tinha um grilo que lhe dizia para ir dar uma volta pela América Latina; é o caso de Richard Branson, da Virgin, que há anos que tem um grilo a mandar-lhe dar uma volta ao mundo de balão; é o meu caso, que a dada altura tinha um grilo a mandar-me despejar num blog todos os disparates que me vêm diariamente à cabeça.

O que é importante reter aqui é que nem todos os grilos são de qualidade. Há grilos que são perfeitos anormais. Há grilos que não podem, nem devem, ser levados a sério. Mas na maior parte dos casos, os grilos dão-nos boas dicas. Há grilos verdadeiramente geniais. Ouçam o vosso grilo.

terça-feira, maio 23, 2006

D. Afinsa Henriques

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Há décadas que andamos a ser invadidos e "comidos" pelos espanhóis, seja através da aquisição de parte das nossas empresas, seja levando as nossas empresas à falência por fazerem melhor, seja inundando as nossas ruas com as suas lojas (Zara, Corte Inglês, e por aí fora), ficando com parte (grande, demasiado grande) da água dos nossos rios ou até levando os nossos futebolistas.

Agora tudo isso mudou! Agora temos um novo Afonso Henriques! Albertino de Figueiredo, presidente da AFINSA conseguiu enganar quase todos os espanhóis por quase todo o tempo e burlou-os em cerca de 1.005 milhões de euros! Viva o Albertino, que nos devolveu o orgulho! Viva Portugal! Façam-lhe uma estátua! E quando algum espanhol vos chatear digam-lhe: "Vai mas é comprar selos ó panasca!"

segunda-feira, maio 22, 2006

Esta malta nova anda toda lixada

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Ontem conheci um puto que dizia que ouvia hip-hop francês. Escusado é dizer que o gajo estava vestido com uma calças de fato de treino, com umas meias turcas por cima, não fosse entrar para lá ar fresco e aliviar um bocado o cheiro manhoso e trazia uma t-shirt que devia ter sido emprestada pelo Hulk, porque parecia um robe ou aquelas t-shirts que as gajas vestem quando vêm dormir a nossa casa e vão preparar o pequeno almoço a um gajo, que está cansado e tem que ir ver o mail.

Perguntei ao puto o porquê do hip-hop francês, porque, sejamos francos, não há lingua que soe menos agressiva que o francês e um gajo tem a sensação que se o 50 cent algum dia for a Paris com a G-Unit, o gajo mata toda a gente só com as mãos e com o auxílio exclusivo do gajo mais pequeno do grupo, que é um anão preto cujo único propósito é humilhar os opositores quandos estes já estão no chão. Perguntei ao miúdo se o gajo era homossexual, ou se algum dia, por algum motivo, tinha sido penetrado, ou por uma aposta, ou porque precisava de dinheiro, ou numa festa em que o gajo bebeu um bocado e caiu na cantiga de um amigo que dizia que ia filmar a cena mas que ia ser uma cena com gosto, para apagar logo a seguir e que tivesse repetido vezes sem conta o quão bonito ele estava e que o ia transormar numa estrela. O gajo disse-me que não, o que é perversamente estranho. Porque ouvir hip-hop francês é como beber bagaceira com palhinha ou comprar uma chave de fendas para estimular o ânus, e isto não me parece bem porque uma chave de fendas vai ser utilizada posteriormente e um gajo tem a tendência de a segurar com os dentes quando está a trabalhar com ela.

Sorte teve o puto que com esta conversa toda se conseguiu desamarrar e fugir e eu continuo a cair na mesma cantiga do hip-hop francês quando este só me dá problemas. É a vida... Ou como dizem os franceses- rebéubéu e não sei quê.

sexta-feira, maio 19, 2006

Figuras, Factos, Scolari e Energia Nuclear

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Graças à Maxmen fiquei a saber que a Carla Matadinho (este nome, mata-me) está no 2º ano do Curso de Sociologia, o que, por si só já é uma notícia fantástica, uma vez que a rapariga para chegar ao segundo teve que passar pelo primeiro. A Carla é uma miúda que está muito à frente das suas pares. Um exemplo disso, é a forma como inverteu a ordem dos estudos, tendo começado a licenciatura pela parte do estágio para só depois se dedicar à desinteressante parte teórica, aquela que provoca dores de cabeça por puxar desumanamente pela língua através do blá, blá, blá. Além disso, o portofólio divulgado atempadamente pela modelo na net confere-lhe rígidos dotes televisivos, nomeadamente na apresentação de concursos, desde que devidamente orientada e corrigida em pequenos pormenores e tiques herdados de carreiras anteriores, tais como, evitar enrolar as pontas do cabelo com o dedo indicador ou lamber o microfone como se fosse um Cornetto. Mas a Carlita não se fica por aqui. Preocupada com o rumo que a humanidade está a tomar, lança um sério aviso: “A Energia Nuclear é uma coisa que deve ser feita com muito cuidado”. Que Deus abençoe esta cabecinha!

A Jennifer Lopez pôs o rabo, não no prego, que seria provavelmente assaz doloroso, mas no seguro! A partir de agora a Pop-corn-star tem um cu que vale milhões! Esta notícia, confirma as suspeitas de que está para breve uma visita a Portugal e ao programa Herman Sic. Este tipo de apólices íntimas, embora estranhas, são cada vez mais frequentes por entre figuras mediáticas que resolvem pôr no seguro a parte do corpo que mais dinheiro lhes dá a ganhar.

Agora sim, a incontornável convocatória do Flip Iscolari. O Zé Povinho está escandalizado porque o seleccionador nacional não convocou o Quaresma. Pessoalmente, não gosto do moço por causa do nome. A sua convocatória agravaria ainda mais a conotação negativa que o nosso futebol já transpira. Já é mau falar-se em apitos dourados, árbitros zarolhos com prostitutas e agora toda a conversa sobre o futebol nacional começar sempre pelo cu. Sim, senão reparem: Cuaresma, Cu Adrianse, Ronald Cuman, Decu, Humberto Cuelho. Também tenho reservas em relação à perfomance do Pauleta neste mundial, afinal o Luxemburgo e o Liechenstein não se qualificaram. Houve igualmente quem questionasse a chamada do Hugo Viana alegando que este não joga nada. E depois? Ele não vai sair do banco. Qual é o problema de não saber jogar? Até eu poderia ser convocado! Depois temos o Fernando Meira, que, segundo o Correio da Manhã, tem como principal arma - "o domínio da língua alemã" - quaisquer comentários são desnecessários.

No entanto, goste-se ou não, esta é a nossa selecção, por isso, vamos lá colocar as bandeiras às janelas, e PELO AMOR DE CRISTO REDENTOR, não se esqueçam que o Verde da bandeira fica sempre à esquerda, caso contrário a esfera armilar e o escudo ficam de patas para o ar! E aí teremos uma sensação de dejá vu!

Para quem é só entrar e sair

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O Governo decidiu que os parques de estacionamento cobertos sejam pagos em fracções de 15 minutos para evitar que quem utilize 10 minutos não tenha que pagar uma hora. A Associação de Ejaculadores Precoces já pediu a mesma medida na prostituição.

quinta-feira, maio 18, 2006

Os Achamentos

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Os portugueses gostam de se ver como o povo dos descobrimentos. Sempre que se tenta arranjar um símbolo ou um ícone para a nossa nacionalidade, vamos inevitavelmente parar aos descobrimentos, às caravelas, à rosa dos ventos, ou às cruzes de Cristo. Acho mesmo que o país sonha com um período expansionista que nunca mais conheceu desde a intitulada “Época dos Descobrimentos” onde, como diz o poeta, “demos novos mundos ao mundo”.

Ora isto tem sido o grande equívoco nacional desde há mais de 500 anos. A realidade é que os portugueses descobriram pouquíssima coisa, e acharam quase tudo o que pensaram ter descoberto. Senão vejamos: descobrir é um acto que denota uma intenção de encontrar qualquer coisa com o objectivo de aumentar o conhecimento, seja numa perspectiva individual, seja numa perspectiva mais global, de um povo ou do mundo inteiro. Achar contém a arbitrariedade do acaso. Não há uma predisposição inicial para se achar uma coisa. Acha-se e pronto.

Assim sendo, os portugueses descobriram o caminho marítimo para a Índia, e acharam tudo o resto como consequência desse caminho. Então o Brasil? perguntarão vocês. A realidade é que o Brasil foi achado muito antes daquela que se convencionou ser a data da sua “descoberta”. A malta achava que se saísse a direito de Portugal, como a Terra era redonda, ia ter direitinha à Índia. O raciocínio não estaria errado se não existisse o continente americano ali no meio. E assim, sem querer, achámos o Brasil, que mantivemos em segredo até à assinatura do Tratado de Tordesilhas para o podermos reclamar mais tarde.

Descobrindo o caminho marítimo para a Índia, fomos achando tudo aquilo que estava ali no meio. Somos então um povo de valentes achadores durante um período considerável da história humana, período esse que deveríamos doravante designar por “Época do Achamento”.

Os verdadeiros descobridores foram os espanhóis. Esses sim. Esses contribuíram de facto para que o mundo descobrisse as verdadeiras bestas sabujas e sanguinárias que eles são, ao acharem e massacrarem inteiras civilizações para alargar um império de pacotilha, por causa de um metalzinho dourado, e em nome de uma religião que já naquela altura estava obsoleta.

Eu bem que desconfiava...

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quarta-feira, maio 17, 2006

Coisas que acontecem

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O jogo do mundial de futebol entre Portugal (colonizador) e Angola (colonizado) vai ter lugar em Colónia.

Carta aberta ao "Special one"

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Bobby Robson, considerado por José Mourinho, como seu principal mestre, escreveu-lhe uma carta aberta. Nessa carta podemos ler, entre outras coisas, “Durante seis anos estive a teu lado todos os dias. Esses foram alguns dos meus momentos mais felizes e tu contribuíste muito para isso. O teu talento é especial José.

Bibi também escreveu uma carta aberta, desta feita, dirigida a um dos seus pequenos amigos, o Carlinhos, 9 anos de Lisboa. Nessa carta podemos ler, “Durante seis anos estive a teu lado todos os dias. Esses foram alguns dos meus momentos mais felizes e tu contribuíste muito para isso. O teu talento é especial Carlinhos.

Que bom pá!

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Hoje vi uma grávida feia na rua e pensei para comigo, “Olha que bom para ela! Conseguiu arranjar alguém para a engravidar! Boa!

terça-feira, maio 16, 2006

Barbaridades

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Acho mal o que o Manuel Maria fez ao Cunha Vaz e ao Ricardo Costa. Porque acho que o Manuel Maria devia era meter-se com miúdos do tamanho dele…

Só espero que não pegue a moda de pôr em livro acusações que deveriam ser formalizadas em tribunal. Chateia-me pensar que terei de escrever um livro para contar a forma como senhores como o Manuel Maria, que ganha o dinheiro dos contribuintes por estar na Assembleia da República e na Câmara de Lisboa, mas quando é preciso para votar alguma coisa nunca está. O que se percebe. Eu, se fosse casado com a Bárbara, também passava muito tempo em casa a inventar formas de ela estar calada para não ter de a ouvir a falar com o Diniz como quem fala com o Maestro Vitorino!

Quem se anda a habilitar a ajudar o amigo Manuel Maria a calar a Bárbara é o Emídio. O homem agora veio queixar-se que há jornalistas que se “vendem e prostituem na praça pública”. Na praça pública?! Quem faz isso nas praças públicas são as putas. Os jornalistas, esses, vendem-se e prostituem-se em bordeis de luxo. Mas ele sabe-o melhor que ninguém ou não fosse ele o homem que já uma vez disse: “No fundo, eu volto à minha velha e permanente tese: uma estação que tem 50% de "share" vende tudo, até o Presidente da República! Vende aos bocados: um bocado de Presidente da República para aqui, outro bocado para acoli, outro bocado para acolá, vende tudo! Vende sabonetes!

Falava ele da SIC que agora, Manuel Maria, compara às polícias políticas dos países de Leste por causa do famoso aperto de mão em off. Mas não é preciso ir ao Leste, basta ir à Judiciária portuguesa que já nos deu a perceber que os políticos, (não acredito que só os socialistas) quando pensam que estão em off, estão-se “a cagar” para quase tudo. Desculpam-se que não são de ferro…

Mas concordo com o Manuel Maria quando ele diz que Ricardo Costa mentiu ao dizer que ele é impopular. Cum Carrilho! É claro que o homem é popular! Popularmente patético e publicamente conhecido e invejado por ser o marido da Bárbara.

Mas é o que dá quando um filósofo decide casar com uma bárbara.

segunda-feira, maio 15, 2006

O tamanho interessa?

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Esta é uma das perguntas recorrentes do sexo masculino e um dos segredos mais bem guardados do sexo feminino. Devo dizer-vos que o segredo só é dos mais bem guardados porque nós acreditamos em tudo o que nos dizem. A resposta, com uma certa dose de maternalismo, é mecânica e surge pronta, estando há milhares de anos presente nos genes delas: «Claro que não! O que realmente interessa é a performance!» e depois fazem aquele sorrisinho sabido. E eles acreditam.

Pois bem rapazes, tenho más notícias para vocês (nós). É claro que interessa, seus parvalhões inveterados! E vou dar-vos alguns exemplos na nossa linguagem para ver se percebem, se deixam de fazer essa pergunta estúpida, e se aprendem a viver com aquilo que têm. Reflictam comigo meninos:

As Mamocas – o tamanho interessa?
A julgar pela quantidade de metros cúbicos de baba que segregam só de ver uma simples fotografia de uma rapariga a ostentar uma caixa toráxica generosa eu diria que sim.

Um Apartamento – o tamanho interessa?
Quem acredita que ter um T1 é mesma coisa do que ter um T6 com jardim e piscina ou é um perfeito imbecil ou foi alvo de um lobotomia. É claro que o que interessa, na óptica delas, é o que se faz dentro de um T1... acreditem se quiserem, patós.

O Ordenado – o tamanho interessa?
Claro que não. O que interessa é o que vocês fazem com ele não é? Estou a fazer-me entender ou precisam de mais exemplos?

As Férias - o tamanho interessa?
A quem se contentar com um intenso fim de semana alargado por ano recomendo o Japão como destino de residência. Ao menos ali o tamanho é nivelado por baixo em muitos aspectos.

O Automóvel – o tamanho interessa?
Este exemplo é para aqueles que já têm filhos. Imaginem que têm um carrinho com dois lugares, cheio de performance e querem ir passear com a vossa família ao fim de semana. De que vos serve a merda da performance se a porcaria do carro não tem tamanho para vos levar a família toda lá dentro. Hã?

Se ainda têm dúvidas sobre esta questão, olhem para o ar de felicidade da rapariga da foto em cima, e deixem de fazer perguntas estúpidas. Cresçam, meninos... (no sentido lato do termo, nada de mal entendidos).

quinta-feira, maio 11, 2006

Os nomes

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Na sua origem, os nomes tinham um significado e eram atribuídos em função da sua carga significativa, acreditando-se então que esta carga se transportaria para a personalidade da pessoa que o ostentasse. Quem usasse o nome de Elisabete seria uma pessoa extremamente activa, persistente e com grande força de vontade, que alcançaria sempre os objectivos a que se propunha. Os Júlios (que em latim significa “cheios de juventude”) seriam inevitavelmente pessoas de memória prodigiosa, muito organizadas, com um dinamismo contagiante, e assim por diante.

Depois começou também a atribuir-se um nome que evocasse alguém bem sucedido numa área específica: a conquistar, a fundar, a descobrir, a desbastar, a emborcar inúmeros shots de vodka, etc.

Um dia, um casal de inconscientes olhou para a sua criança recém-nascida e procurou na sua cara um nome que lhe fizesse jus. Ao fim da vigésima terceira tentativa decidiram chamar-lhe José: o nome de um corno manso que achou que a sua mulher tinha emprenhado de um anjo. Mas o difícil foi mesmo o apelido: por mais que olhassem para a criança não lhes ocorria nada - a criatura tinha um olhar bovino e totalmente desprovido de inteligência. Então o pai lembrou-se daquele gajo que elaborava que nem um doido (e que nutria uma especial preferência por meninos), e deram-lhe o apelido de Sócrates. Podia ser que se safasse...

quarta-feira, maio 10, 2006

Do mal o menos

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Do Mal o Menos” devia estar inscrito a ouro na nossa bandeira nacional (na parte verde para se ver melhor). Se há expressão que dita a mais íntima ambição do povo português desde que o Viriato andou a atirar calhaus do alto dos Montes Hermínios é a “do mal o menos”. Com um mote destes não é surpresa nenhuma que tenhamos chegado onde estamos hoje.

Esta foi a motivação de Afonso Henriques quando mandou um par de chapadas à mãe: se está ali um pedaço de terra que não interessa a ninguém, do mal o menos, afiambro-me a ele e chamo-lhe o pomposo nome de reino.

Foi o mote dos Descobrimentos (eu prefiro chamá-los Achamentos, mas deixo isso para um post que há-de vir): se os espanhóis são o nosso tampão para a Europa, e qualquer tentativa de abrir caminho até aos feudos franceses está repleto de porrada com azeite quente à mistura, do mal o menos, faço-me ao mar e vou ali achar qualquer coisinha.

Foi a palavra de ordem de Dom Sebastião: já que me tenho que armar em parvo e não é politicamente correcto andar à porrada com os primos castelhanos, do mal o menos, vou aliviar a testosterona para Alcácer Quibir.

Foi o lema do gajo que se pirou para o Brasil com toda a corte quando se apercebeu que o Napoleão vinha tomar conta da loja: já que vou ter que experimentar o último modelo de guilhotina, do mal o menos, vou bronzear a minha corte para os trópicos.

Foi o mote do ditadorzinho cabotino e inteligente: já que transformei o país numa ostra ridícula e fechada ao progresso, do mal o menos, vou ali às colónias fingir que isto é uma metrópole do caraças.

É curioso como o “do mal o menos” impeliu os gajos sempre em direcção ao mar, não é? Adiante...

Os capitães de Abril também adoptaram esta postura: já que nos pirámos dos quartéis sem autorização, e com este armamento pesado e obsoleto, do mal o menos, vamos tomar o poder porque voltar para trás é capaz de dar merda.

E assim por diante até há uns meses atrás, quando o eleitorado teve que escolher entre o nada e o coisa nenhuma, do mal o menos, escolheu o coisa nenhuma.

Ponha-se a merda do mote na bandeira de uma vez por todas!

segunda-feira, maio 08, 2006

Sandwichiiiichee

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Histórias mal contadas

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Capuchinho Vermelho: a história de uma jovem criatura do sexo feminino que vai levar o lanche à sua avózinha doente, que vive do outro lado da floresta e que encontra um lobo que a quer comer. Literalmente.

Eu tenho imensas reservas quanto a esta história de miséria infantil e pedofilia. A começar pelo comportamento perfeitamente inconsciente da mãe que envia a criancinha para o desconhecido e vestida de vermelho (de referir que a escolha do vermelho não é a mais feliz, remetendo-nos de imediato para um universo de potencial deboche com forte conotação sexual – o que provavelmente foi a intenção do autor da história), expondo-a desnecessariamente à luxúria rebarbada de um lobo que, pelos vistos, tresandava a pedófilo como gente grande.

Diz a história que o lobo interpela a criancinha a meio caminho, ficando a saber qual o seu destino. Pergunto-me porque diabo o lobo não deu azo às suas desvairadas pulsões sexuais logo no primeiro encontro e não despachou logo ali a jovem de vermelho? Continuo sem perceber a opção do lobo em deslocar-se inicialmente para a casa da avózinha, comê-la (se isto não é um comportamento desviante, não sei o que será...) e logo a seguir travestir-se de avózinha (outro comportamento de conduta deveras questionável) aguardando pacientemente a chegada da jovem de capuchinho vermelho. Temos portanto um lobo travesti e pedófilo com um gosto mórbido por gerontes, e um comportamento assaz maquiavélico a roçar o compulsivo-obsessivo – é muita fruta para um lobo só.

Mas onde a história descamba completamente é quando o Capuchinho Vermelho chega à casa da avózinha e não se apercebe de imediato que aquele ser deitado não é a sua avózinha mas sim o lobo. Das duas uma: ou a velha tinha problemas graves de saúde para apresentar aquela pelagem ou o Capuchinho Vermelho era um verdadeiro calhau com olhos. Eu por mim aposto na segunda hipótese, a julgar pelas perguntas inconsequentes que a petiz faz à sua pouco provável avó.

O lobo acaba por se fartar de tanta pergunta e come também, várias vezes durante essa tarde, a pequena Capuchinho Vermelho. Diz a história oficial que uns lenhadores entram pela casa adentro e salvam a situação matando o lobo, abrindo-lhe a barriga, e retirando de lá dentro a avó e o Capuchinho Vermelho, intactas. Frescas que nem uma alface! Eu acho estranho este comportamento dos lenhadores a entrarem ali por dentro como se fosse tudo deles. A não ser que houvesse ali marosca da boa com a avó e aquilo fosse um comportamento habitual. Mas acho ainda mais estranho que as criaturas sejam arrancadas vivas das entranhas do lobo: ninguém aborda o efeito dos sucos gástricos nesta história?

O verdadeiro desfecho não foi, obviamente, o oficial. Na realidade o lobo não comeu ninguém no sentido gastronómico do termo. Avózinha e Capuchinho Vermelho tornaram-se escravas sexuais do animal. E numa sessão mais violenta, que envolvia chicotes e chaves inglesas besuntadas em mel, a gritaria era tanta que atraíu uma equipa de vigorosos lenhadores. É certo que o lobo morreu depois de umas machadadas, mas a vida da avózinha e da Capuchinho Vermelho nunca mais foi a mesma a partir de então. Ainda hoje é grande a fama da cabana da lanterna vermelha no confins do bosque.

sexta-feira, maio 05, 2006

Canadá

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De repente ficou tudo chocado ao ver os emigrantes portugueses serem implacavelmente recambiados do Canadá. Qual é a surpresa?

Alguém foi ao engano para um país que, se repararem bem, é uma aliteração de «Cá não dá»?

Ninguém pode dizer que os gajos não avisaram.

terça-feira, maio 02, 2006

Ela está de volta

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Se a quantidade de trabalho que tenho para fazer for um indicador do estado da economia nacional, posso então anunciar que essa grande puta da retoma regressou finalmente a Portugal.