
Há aqui três aspectos a salientar.
Primeiro, que o Calimero, imbuído de um louvável instinto protector para com os seus meninos, mostra uma especial atenção para com o vocabulário (para não os chocar) e substitui sabiamente o acto de abafar o pepino pela expressão "vir para a guerra". Sugere-se também a expressão "coboiada", que tem igualmente um carácter, vá lá, mais ou menos bélico, e é apelativo às crianças.
Segundo, há a registar uma inversão dos papéis, por comparação com as "coboiadas" da Casa Pia. No Sportem, é a criançada que monta nas costas do elemento sénior, e não o contrário, como era usual na Casa Pia.
Terceiro, verifica-se que o Calimero, além de particularmente tolerante, porque diz que "os que não quiserem, não há problema" (é um gajo sensível... não quer nada à bruta), possui uma resistência fora do comum. Prefere 23, mas se for 22, tudo bem. Isto ajuda a explicar, nalguma medida (mas não completamente), as olheiras profundas e o ar de quem foi montado por 22 ou 23 jovens. Consoante o Carlos Martins esteja para lá virado ou não.
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