Tenho pena que os ocidentais não saibam respeitar as tradições islâmicas. Proponho, desde já, que se comecem a adoptar costumes que não choquem essa mesma comunidade.Em vez de desenhar cartoons, deveremos cortar cabeças a jornalistas e filmar a execução, matar civis, fazer-nos explodir em autocarros e metros, mandar aviões contra torres, queimar embaixadas e bandeiras, e outras formas de liberdade de expressão que não choquem com os costumes islâmicos.
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2 Response to Liberdade de expressão
Nunca se esqueçam...
Hama o próximo como nós vos hamamos.
Jerico: eheh
Judas: acho que ninguém, independentemente de concordar ou não com a publicação dos cartoons (da sua fundamentação editorial), é a favor das atrocidades que enuncia. A questão é a de saber se, depois de atingirmos a maturidade democrática que atingimos não deveríamos dar o exemplo do respeito por todas as culturas. Isto lembra-me a eterna questão da pena de morte: penalizamos o crime com o mesmo crime. E, sem desculpar (porque uma coisa é a cultura e outra é a desumanidade), veja o que está a vir ao lume em relação aos presos por parte do exército inglês e norte-americano (para não falar na prisão de Guantanamo)...O problema desta questão, que confesso enojar-me, não é a questão dos cartoons, mas a fundamentação do editor do jornal dinamarquês, que partiu, também ele, de fundamentalismo. Não contentes, anda todos os jornais do mundo ocidental a publicar cartoons para "mostrar como é que é". Mais uma vez, a falta de maturidade política, que já deveríamos ter.
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