quinta-feira, agosto 24, 2006

Os animais são parvos

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Se os animais não fossem tão parvos até podiam ser uteis à sociedade, podiam arranjar um emprego, votar e até constituir uma sociedade recreativa. Mas não. Ah e tal, não sabemos fazer! Nós quando chegámos a este mundo também andavamos de quatro e comiamos raízes e garrafas de vidro partidas... Eramos parvos como eles. E isso não nos impediu de ir evoluindo, matando toda a gente que falava de maneira engraçada ou que tinha cabelo curto.

Agora os cães e gatos e afins, não fazem nada. Uns sentam-se em cima dos DVD's e dormem a tarde inteira, os outros, porque conseguem lamber os próprios tomates, tem tardes um pouco mais animadas, mas igualmente pouco frutuosas. E ainda dizem que os animais fazem companhia! Um gajo fala-lhes dos grandes assuntos da actualidade com a seriedade devida e os tipos sacodem-se e pedem biscoitos e cenas do género... Judeus e árabes a matarem-se como se não houvesse amanhã e estes gajos, sem respeito nenhum, ficam contentes quando bebem água da sanita.

As aves e e os patos ainda têm alguma utilidade. Ainda levantam vôo, e um gajo dispara e mata-os para regozijo pessoal, agora os outros... Devia haver para os animais o mesmo regime que há para os emigrantes - "Meu amigo, tens visto para um mês, ou arranjas qualquer coisa para fazer ou vais-te sacudir para outro lado". E eles que se amanhassem. Esses inúteis que só andam cá para equilibrar o ecossistema. Se quisessemos equilibrar o ecossistema tinhamos contratado uma empresa sueca para o fazer, não mandavamos vir crocodilos e texugos! Quem diz sueca diz filipina, que têm mão-de-obra mais barata e os gajos não dormem, nem têm férias e ainda têm que dar um dente por mês à empresa.

E depois a história do "um animal é um amigo". Também o livro é um amigo, mas não empresta dinheiro... Chulos! É metê-los todos num barco... (outra vez).

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