O mundo da Arte - Dicas sem nenhuma importância

Abstraccionismo – Na abstracção cria-se um mundo paralelo a partir da realidade – Na verdade, quase tudo é criado a partir da realidade e é por isso que lhe chamam realidade – Esta verdade distorcida ou recriada segundo novas regras universais pode ser projectada nas mais variadas componentes; desde uma simples tela ao quotidiano, desde um Kandinsky a um Ministro que acredite que o investimento mais premente de uma nação à beira da bancarrota seja uma aposta em comboios verdadeiros.

Realismo – É o oposto de abstraccionismo ou talvez não. Enquanto os pintores abstractos desenham as figuras como retratos da ficção iraniana. Os realistas desenham a imagem tal e qual lhes é cognoscível o que, nalguns casos, acaba por sair um retrato abstracto sem que ninguém descubra porquê. Ora, se a explicação é confusa, imaginemos então que é a interrogação que nos move. No mundo real servirá o mesmo exemplo do comboio. Se o Ministro quiser dar aos portugueses um TGV real, estaremos na presença do Abstraccionismo; contudo, se o mesmo Ministro presentear os portugueses com um comboio de brinquedo que funcione a pilhas Duracell, então estaremos na presença do Realismo.

Resumindo, o realismo é que temos um governo de merda, o abstraccionismo é que todos fingimos que vivemos num País em condições...

P.S.: Vocês sabiam que no mundo da ilusão, uma boneca insuflável se pode transformar na Cláudia Schiffer com um simples estalar de dedos?