Alguém aqui já foi forçado a ler um livro verdadeiramente chato? Daqueles que por muito que um gajo leia não faz a mínima ideia do que se está a passar? Tipo James Joyce!?
Eis um pedaço de prosa inventado por mim:
Seu filho de uma grande puta - vociferei eu indestelado pelas fasunímias porosas do seu lento e melódico verter. De tão tarde que era não me apercebi das moratórias esvoaçantes que perturbavam sobremaneira a minha deglutição do queijo. - Anda que mais dia menos dia podes ter a certeza que te fodo as bentas. - Mirou-me atónito indagando a sua própria consciência sobre a falacidade de todas as mocazimanhas .
Agora vou descrever o por do sol.
As amparas dos ferrúcios baculiavam terifosamente em busca da jaliomia ampere dos preceitos. E eu chorei. Chorei como não tinha chorado até então.
Lembro-me de tomar chá com o embaixador por debaixo daquelas digemásias. Era um homem culto, diáfano. Mormente no que diz respeito aos parágrafos que obedecia com uma efusividade quase sacilínea. Perguntei-lhe sobre o terramoto transgénico mas ele desviou sábiamente a conversação para territórios mais lubrificados. Passou a criada e ele enrabou-a. Não posso com consciência afirmar ter apreciado o espectáculo mas para um homem daquela idade corresponder aos anseios com tão relampagosa solicitude faz dele e de mim um homem melhor.
Por volta das 9 as luzes apagam-se naquele casarão imborbilado. Eu fico sozinho, coitadinho, com os meus livros. Quem me dera um filme porno.
Alguém entendeu alguma coisa do que se estava a passar?
Quer dizer... "em busca da jaliomia ampere dos preceitos..."
Que merda vem a ser esta?
Até podem ter morto alguém no princípio do livro e só ser desvendado na última página. Não paga o esforço de um gajo se sentir estúpido só porque o autor dorme com um dicionário.
Vou ali e já venho.
Eis um pedaço de prosa inventado por mim:
Seu filho de uma grande puta - vociferei eu indestelado pelas fasunímias porosas do seu lento e melódico verter. De tão tarde que era não me apercebi das moratórias esvoaçantes que perturbavam sobremaneira a minha deglutição do queijo. - Anda que mais dia menos dia podes ter a certeza que te fodo as bentas. - Mirou-me atónito indagando a sua própria consciência sobre a falacidade de todas as mocazimanhas .
Agora vou descrever o por do sol.
As amparas dos ferrúcios baculiavam terifosamente em busca da jaliomia ampere dos preceitos. E eu chorei. Chorei como não tinha chorado até então.
Lembro-me de tomar chá com o embaixador por debaixo daquelas digemásias. Era um homem culto, diáfano. Mormente no que diz respeito aos parágrafos que obedecia com uma efusividade quase sacilínea. Perguntei-lhe sobre o terramoto transgénico mas ele desviou sábiamente a conversação para territórios mais lubrificados. Passou a criada e ele enrabou-a. Não posso com consciência afirmar ter apreciado o espectáculo mas para um homem daquela idade corresponder aos anseios com tão relampagosa solicitude faz dele e de mim um homem melhor.
Por volta das 9 as luzes apagam-se naquele casarão imborbilado. Eu fico sozinho, coitadinho, com os meus livros. Quem me dera um filme porno.
Alguém entendeu alguma coisa do que se estava a passar?
Quer dizer... "em busca da jaliomia ampere dos preceitos..."
Que merda vem a ser esta?
Até podem ter morto alguém no princípio do livro e só ser desvendado na última página. Não paga o esforço de um gajo se sentir estúpido só porque o autor dorme com um dicionário.
Vou ali e já venho.
2 Response to Livros chatos
Até chorei a rir. Quase que me caíram as amparas dos ferrúcios.
Hás-de dar-me uma lista desses livros chatos para eu ler quando estiver aborrecido, embora conheça um blogue assim.
(Eu sabia que o bichinho voltava a atacar)
tens que começar a tomar os remédios...
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